spot_img
spot_img

― PUBLICIDADE ―

Você sabe o que tem na carne que compra? Água, aditivos e a importância de ler o rótulo

Maciez e suculência são características valorizadas na hora de comprar carne. No entanto, os consumidores devem ficar atentos aos rótulos desses produtos, já que,...

Espírito Santo lidera ranking nacional de recuperação de áreas degradadas

O Espírito Santo conquistou a primeira colocação no ranking nacional de recuperação de áreas degradadas, conforme divulgado em abril pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento integra o pilar de Sustentabilidade Ambiental do Ranking de Competitividade dos Estados, que avalia a capacidade das unidades federativas de conservar e restaurar o meio ambiente com base em dados do MapBiomas e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado obteve nota normalizada de 100 e subiu nove posições em relação ao ano anterior, alcançando a liderança entre as 27 unidades da federação. O resultado é o reflexo direto de políticas públicas robustas, com destaque para o Programa Reflorestar, iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), que se tornou referência nacional em restauração de larga escala florestal e conservação hídrica.

Desde sua criação, em 2011, o Reflorestar já atendeu mais de 5,2 mil produtores rurais e possibilitou a restauração de 11,8 mil hectares de florestas, e a preservação de outros 13 mil hectares. Ao todo, foram plantadas mais de 9,1 milhões de árvores e investidos mais de R$ 100 milhões na recuperação ambiental do Espírito Santo.

O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, destacou que o resultado positivo no ranking nacional reforça a importância do programa. “O Reflorestar tem sido uma ferramenta estratégica para garantir não apenas a recuperação de áreas degradadas, mas também a conservação do solo e da água, promovendo a sustentabilidade produtiva no campo. Essa conquista do Espírito Santo mostra que é possível aliar desenvolvimento com responsabilidade ambiental e inovação nas políticas públicas”, explicou.

Novo ciclo será com foco em conservação do solo e da água

No lançamento do novo ciclo e do novo edital do Reflorestar, que aconteceu também em abril em Atílio Vivácqua, o Governo do Espírito Santo anunciou mais de R$ 17 milhões em investimentos no pagamento por serviços ambientais (PSA). A nova etapa do programa vai beneficiar cerca de 700 produtores rurais em diversas regiões do Estado.

Uma das grandes novidades desta edição é o apoio à implantação de estruturas físicas de conservação do solo e da água, como:

  • Barraginhas, que promovem a infiltração de água no solo e ajudam na recarga dos lençóis freáticos;
  • Terraços ou coxinhos, que reduzem a velocidade da água da chuva e evitam a erosão;
  • Caixas secas, que aumentam a retenção de água e diminuem o assoreamento de corpos hídricos;
  • Biodigestores, que transformam resíduos orgânicos em biogás e biofertilizantes.

Essas ações fortalecem a conservação hídrica e a resiliência das propriedades rurais, ampliando o impacto ambiental e social do programa. Com a ampliação das áreas atendidas, o novo ciclo busca levar os benefícios do Reflorestar a regiões prioritárias com maior vulnerabilidade ambiental e potencial de restauração.

“Os produtores rurais interessados em participar do novo ciclo do Reflorestar devem atender a critérios técnicos definidos no edital, como a localização em áreas prioritárias para a restauração, a adesão voluntária ao programa e o compromisso com a manutenção das práticas conservacionistas. O apoio inclui assistência técnica especializada, fornecimento de mudas, insumos e o ree financeiro via PSA”, acrescentou o secretário Felipe Rigoni.

Ranking reconhece políticas públicas ambientais bem estruturadas

O Ranking de Competitividade dos Estados é elaborado anualmente pelo CLP, com o objetivo de apoiar a formulação de políticas públicas baseadas em evidências. No eixo de Sustentabilidade Ambiental, o estudo avalia o percentual do território estadual revertido de uso antrópico — como agropecuária intensiva ou áreas urbanizadas — para formações naturais, incluindo florestas e vegetações nativas.

A liderança do Espírito Santo nesse indicador comprova a eficácia de seus programas ambientais e reafirma o compromisso do Estado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente nas metas de combate à degradação do solo, proteção dos recursos hídricos e promoção da agricultura sustentável.

spot_img
spot_img
spot_img