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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado, 14 de junho, da ativação do sistema Defesa Civil Alerta (DCA) para os estados...

Ateliê em unidade prisional feminina transforma vidas por meio do artesanato

No Ateliê Mãos Livres, do Centro Prisional Feminino de Cariacica (FC), internas dedicam parte do tempo à confecção de artesanatos em tecido e crochê, que são voltados para doações a entidades sociais. Criado como espaço de ressocialização, internas aprendem no local novas habilidades e constroem um caminho de esperança para o futuro. 

Desde o início do projeto, criado há um ano, cerca de 3.700 peças foram produzidas e doadas a diversas instituições. De acordo com a diretora da unidade prisional, Patrícia Castro, o ateliê representa muito mais que uma ocupação para as internas que atuam no espaço.

“Cada ponto, cada peça produzida representa mais do que um trabalho artesanal. O valor terapêutico do artesanato é imensurável. Além de desenvolver habilidades manuais, o projeto promove autoestima, esperança e uma nova perspectiva de vida às participantes. Especialmente, porque as peças produzidas são doadas a entidades sociais, o que estimula também o senso de solidariedade”, disse.

Durante a Festa da Penha, internas do Ateliê Mãos Livres confeccionaram, em crochê, a imagem de Nossa Senhora da Penha, que foi entregue ao frei guardião do Convento da Penha. Além disso, mais de 900 bonecos em crochê e tecidos foram doados a entidades sociais que cuidam de crianças em vulnerabilidade social. Na lista estão naninhas, amigurumis e demais artesanatos lúdicos. As internas também produzem quadros decorativos com pintura em tecido, bem como bordados à mão em bastidor. 

A iniciativa conta com o trabalho da voluntária Rogéria de Aguiar Alvim, que ensina a técnica para confecção de amigurumis e demais peças em crochê. A interna Brenda trabalha no Ateliê desde o início do projeto e atua como multiplicadora do conhecimento para as demais detentas.

“Trabalhar no Ateliê é uma atividade terapêutica. Traz calma, acaba tirando a nossa mente lá de fora, da saudade da família, dos nossos filhos. Eu já fazia alguns artesanatos antes de ser presa, mas achava que meu trabalho não era bom e aqui o que fazemos tem reconhecimento, tem valor, porque colocamos amor no projeto”, afirmou Brenda.

A interna Mayara conta que aprendeu a fazer os artesanatos na unidade prisional. “Eu não tinha experiência na área. Aprendi a costurar e a fazer peças em crochê aqui na unidade prisional. Conseguimos ar o tempo produzindo coisas muito legais.  É uma atividade gratificante, porque o que produzimos vira doação para muitas pessoas. Isso é uma forma de levar carinho e conforto a quem precisa”, destacou Mayara.

 

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